DE REPENTE...
De repente sinto medo,
da insegurança do mundo
que me cerca de grades...
e me transforma num prisioneiro...
De repente sinto muita raiva
desses políticos imundos,
mentirosos, venais, vagabundos...
De repente sinto pena
desses pobres inocentes
vitimas de balas perdidas...
que morrem sem saber por quê
todos os dias nas ruas e avenidas...
De repente sinto um ódio imenso
dos traficantes de drogas
exploradores de menores
pobres e indefesas criaturas
infelizes moradores de guetos
e favelas nas grandes cidades
De repente sinto imensa pena
dos dependentes da assistência médica
dos falidos planos de saúde oficiais
Que morrem sem atendimento,
depois de horas infindáveis de espera
nas filas dos hospitais...
De repente sinto algo estranho
que não sei como definir
Que me deixa muito triste
e sem vontade de sorrir...
De repente...
Apenas de repente...
paro, também indefeso,
por não poder em nada mais
ACREDITAR...
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